“Para que são?” ela perguntou sorrindo para o buquê de flores. Que pergunta desnecessária da mulher que me apoiou nos momentos de provação da vida. A mãe que trabalhava o dia todo e cuidava dos filhos à noite enquanto eu fazia faculdade. A esposa que se sentava ao meu lado e tentava segurar as lágrimas enquanto eu enfrentava um ano doloroso de quimioterapia. A mulher que atentamente cuidou do nosso orçamento para que pudéssemos comprar a casa nova. Hoje, o sol brilha, mas as nuvens podem reaparecer. Não sei o que o futuro trará, mas sei que meu amor por ela aumentou e nunca terei que questionar o amor dela por mim.
E ela ainda quer saber o motivo das flores.